Os relacionamentos são os guias turísticos que nos levam pelos vários andares da casa. São como quartos, cada um ligeiramente diferente dos outros, oferecendo um pouco mais ou um pouco menos do que queremos ou precisamos para lembrar. Os relacionamentos também nos dão a oportunidade de escolher e decidir onde gostaríamos de dormir e como queremos ser tratados durante a viagem exploratória pela vida. Para sermos ajudados pelo caminho, recebemos um mapa dentro de uma maletinha minúscula chamada coração. O mapa contém a planta de nossa verdadeira casa e é cheio de indicações que nos levam à verdade sobre o amor. Junto com o mapa recebemos uma bússola. É chamada de mente. O propósito da mente é nos ajudar a usar o mapa. De alguma maneira, ficamos confusos enquanto andamos pelos quartos da casa. Deixamos que a bússola — cheia de pensamentos, crenças, juízos e, é claro, percepções-padrão a respeito da casa — assuma sozinha o papel de guia. Enquanto tentamos ler a bússola, abandonamos a maletinha no canto de um dos quartos e nos arrastamos para cima e para baixo, procurando descobrir a direção certa. Usar a bússola sem o mapa nos leva a tropeçar em calombos obscuros no carpete, a entrar em rachaduras assustadoras na parede, em quartos que estão sendo reformados e em espaços escuros e vazios.
De tempos em tempos, constatamos que estamos perdidos. Percebemos que o que estamos pensando e fazendo não está nos levando para onde queremos estar — o sótão. É nesse momento que paramos para verificar se a bússola está funcionando direito. A maioria de nós só analisa o que está pensando quando cai dentro de um buraco ou esbarra num monte de lixo. É também nesse momento que nos lembramos da maleta, do coração que estamos agora ignorando, que nos deu o primeiro alerta. Foi o coração, que temos medo de escutar, que nos ajudou a encontrar o caminho através das viradas e das esquinas da casa. Mesmo quando temos coragem para ouvir e confiar no coração, agimos como se seu papel fosse apenas secundário. Prestamos pouca atenção nele porque as pessoas que fizeram a viagem antes de nós disseram: "Nunca, em nenhuma circunstância, confie em seu coração!" Ao tentarmos fazer com que a bússola funcione e nos dê uma indicação precisa, continuamos a explorar, procurar e investigar a casa, sem encontrar o tesouro enterrado lá dentro.
Vamos fazer uma primeira descrição do que se passa nos vários níveis da casa. Depois voltaremos detalhadamente aos procedimentos necessários em cada andar para conseguir o amor que buscamos.
8 comentários:
To deixando um selo pra vc no meu Blog...
Parabens pelas sempre belas palavras!!
Beijos
Eu nunca tinha parado pra pensar dessa forma "Se todos nós viemos de Deus e ele quer que encontremos o caminho de volta para Ele, por que simplesmente não nos deixou ficar lá?"
Mas acho que o que vc disse explica bem...
Acho q na verdade Deus nao nos quer em casa por obrigaçao, Ele nos deixa na terra pra que possamos escolher se queremos ou nao ficar com Ele.
a vida pode ser muito mais do que o destino nos reservou...
Demaisssssssssss!
Q bom que vc voltou a escrever linda!
ADOREI!
Só o nosso pai pode nos mostrar o caminho de volta....a vida é um belo presente dado por ele, uma dádiva da qual devemos zelar e cuider, é triste q muitas pessoas vivam de forma libertinosa...Brasil: se volte pra Deus, abra os Olhos pra Deus!
ótima reflexão guria...tu esvreve muuito beem msmo!
vo estar atenta por aqui!
beeijo
Perdi-me na minha casa, à procura de um quarto onde eu pudesse ficar só.
Aos poucos encontro o caminho certo através de tantos corredores. Agradeço por me fazer refletir!
Tem selo pra vc no meu bloggggggggggggg
http://doncarioca.blogspot.com/
=)
eu só queria voltar pra casa!
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Obrigada de coração aos comentários...